“Osteopatia em São Paulo – Tratamento Manual”

Dor no quadril, e sua relação com a constipação intestinal.

Certa vez, atendi uma mulher que tinha por volta dos seus 50 anos. Ela procurou pelo serviço de osteopatia na internet, me encontrou e marcamos o seu atendimento. Ela se queixava de uma dor no quadril de anos.

Na segunda sessão, a cliente já relatava que a dor havia sumido.

Mas, leitor, gostaria de te explicar o que fazia essa mulher sentir tanta dor no quadril. No caso dela, a dor no quadril estava relacionada à constipação e ao acúmulo de fezes no final do intestino grosso.

Como assim? Que estranho… kkkkk

Calma, calma, irei te explicar.

Imagens valem mais que mil palavras, por isso mostrarei imagens de anatomia.

Olha só, na imagem acima vemos o intestino grosso repousando na grande bacia.

E, nessa imagem, vemos o final do intestino grosso, onde as fezes ficam acumuladas antes da evacuação.

Observe também todos esses nervos; eles são esses fios que deslizam da coluna até o quadril.

E observe também a proximidade desses nervos ao final do intestino.

No caso em que as fezes endurecidas e ressecadas se acumulam e não há evacuação, acaba ocorrendo um aumento de volume na região. Então, esta porção final do intestino pode irritar os nervos do quadril.

Mas se o problema da dor no quadril é a constipação, por que a dor melhorou em uma sessão de osteopatia?

Bom, eu, como terapeuta manual, avaliei a região e observei a relação entre a dor no quadril e a disfunção do intestino. E com técnicas manuais de osteopatia visceral, fiz manipulações do intestino.

Essa manipulação, muito suave e gentil, estimulou o funcionamento do intestino e ajudou a facilitar a evacuação e a tratar a constipação.

A paciente observou e entendeu que existe uma relação entre a dor que ela sente no quadril e a constipação.

Ela mesma começou a perceber que quando fica constipada a dor no quadril volta.

E quando a dor volta, ela volta para atendimento de osteopatia porque a terapia manual ajuda muito a tratar a dor, mas também agora ela está se esforçando para ter uma alimentação melhor, consumindo mais fibras, menos farinha e açúcar, e também está consumindo mais água.

Texto baseado no Livro: Diagnóstico Diferencial em Fisioterapia

  • 4th Edition – October 23, 2009
  • Author: Catherine Goodman
  • Language: Portuguese

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *